QUANDO ELA...


Quando ela chega todo o tempo para e parece reduzir-se aos segundos, dos minutos em que ela está presente, e só a sua pessoa importa, interessa e deve ser levada em conta, porque tudo o resto deixa de existir ou fazer qualquer sentido, e, também porque todo o tempo lhe parece pertencer na razão que tem, no poder que tem de seduzir, de querer, de enfeitiçar, levando dias a serem noites, e noites a serem momentos sem qualquer fim à vista…
Quando ela vem, o espaço é pequeno, ao ponto de quase não a poder conter na sua magnificência, por tudo girar em si e por si, tal a beleza e personalidade que irradia em traços sublimes de beleza exterior e interior, capaz de prender a atenção de quem nela o olhar pousar, percebendo assim toda a delicadeza que dela emana, sentindo-se como que abençoado pela sua existência, pela sua serenidade….
Quando seus lábios são os beijos que estão por vir, todos os desejos, vontades, sonhos, fantasias e suspiros são válidos e permitidos, em devaneios que antes pareciam nunca se poder cumprir, mas que ganham forma e vida em delicias de caricias, em que seu corpo é o manto que pode cobrir o prazer oculto que seu corpo quer fazer explodir…
Quando ela parte, apenas o silêncio fica, a saudade invade, a ausência assume presença, a solidão invade o coração, e a ânsia e desejo de a voltar a ter polvilham o pensamento, como se nada mais existisse e a vontade de a voltar a ter é fome que não se mata, a não ser com sua presença, seu ser, seu corpo, seus beijos, suas palavras… porque só ela é razão, só ela é ser, só ela é motivo, só ela é amor, só ela pode e sabe ser ELA…


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