SÊ!

Sê o mar calmo, ou revolto
em que me quero afogar
quando a ti me abraçar,

e mais nada me importar
desconhecendo se volto
a ser quem dantes eu era,
e sem isso me importar
porque no sentimento
que ali se dá, se gera
tudo pode acontecer,
até de paião "morrer"!

Sê o fogo que me vai queimar
quando teus lábios beijar
em chamas de ardente paixão
quando os corpos rolarem
perdidos, despidos no chão,
sem frio ou calor algum
porque em momento nenhum
seremos dois, seremos seres
mas, longamente um
perdido em loucos prazeres
que não tenham qualquer fim
enquanto estivermos assim!

Sê o leito, a cama, o abrigo
em que me refúgio de tudo
e qualquer medonho perigo,
em paredes de forte segurança
por me dares a esperança
de um novo amanhecer,
quando em teus braços mulher
eu voltar a renascer, a existir
após o prazer se dividir,
após tudo ter acontecido
e acordado saber que foi real,
saber que não foi sonhado
nesse amor tão apaixonado,
sem limites... sem igual!



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