CRAVA-TE COMO ESPINHO! Crava teu corpo, ao meu como se o teu, espinho fosse, deslizando na pele que é minha, deslizando em forma de carinho marcando-me sem fim, sem pudor ou medo algum, como se quissemos ir além de nós num lugar algum em que beijos e carícias se fossem formando, em nossos corpos deixando sinais de amor, de paixão a cada bater do coração... Aveluda teu toque em meu ser como a cada novo amanhecer o sol vem beijar teu corpo mulher, dando-me novo e doce renascer por te olher, te contemplar, bastanto, em ti, os olhos, pousar para saber que a teu lado o acordar é novo rejuvenescer por te ter... e por isso, enrosca-te, encosta-te, enrola-te, transforma-te, transborda-te nos limites que vão além de mim como se nosso amor fosse jardim em que brotam sentimentos, em que se cheiram pensamentos, se libertam deslumbramentos... Crava-te em mim, a cada beijo, a cada novo abraço de desejo... crava-te em mim nas tuas unhas, como não tendo dúvidas algumas... crava-te em mim, e marca teu...
Parece terrível a ideia de não haver ninguém depois - lembro-e de ter pensado há muitos anos que a minha morte não seria tão definitiva porque continuariam a viver pessoas que iriam sentir o mesmo que eu, algo assim.
ResponderEliminarMas gostei do poema.
A morte é fatal?
ResponderEliminarTriste o poema. Penso que a morte é tão só o final do caminho.
ResponderEliminarObrigado pelas vossas interpretações/comentários.
ResponderEliminarFazem sentido, na medida em que cada um interpreta o que lê ao seu modo, como o sente, e por isso são todas válidas!