AMAR É MORRER Como lâmina que se vai cravando em cada beijo que se vai dando, como ferida aberta no coração a cada pecar de uma tentação... Como vida que se vai sugando no toque que vai deslizando, como desfalecer no chão a cada investida de paixão... Como sufocar e não mais viver quando não se cede mais ao prazer, como se o ar fosse, por fim, faltar quando não se resiste ao amar... Como se se quiser já morrer quando não se quer perder, como se fosse afpga,emtp não resistindo ao sentimento... ... Como veneno que vai matando, como suicídio sem qualquer retorno, como pedaço que não é mais todo, como suplícioí ao qual não se resiste, como doença que vai proliferando, como chama que queima num forno, como dúvida que insiste e persiste, como loucura de que se quer ficar louco, amar é morrer... para viver, para amar para o sentir, e querer, sem parar!
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CRAVA-TE COMO ESPINHO! Crava teu corpo, ao meu como se o teu, espinho fosse, deslizando na pele que é minha, deslizando em forma de carinho marcando-me sem fim, sem pudor ou medo algum, como se quissemos ir além de nós num lugar algum em que beijos e carícias se fossem formando, em nossos corpos deixando sinais de amor, de paixão a cada bater do coração... Aveluda teu toque em meu ser como a cada novo amanhecer o sol vem beijar teu corpo mulher, dando-me novo e doce renascer por te olher, te contemplar, bastanto, em ti, os olhos, pousar para saber que a teu lado o acordar é novo rejuvenescer por te ter... e por isso, enrosca-te, encosta-te, enrola-te, transforma-te, transborda-te nos limites que vão além de mim como se nosso amor fosse jardim em que brotam sentimentos, em que se cheiram pensamentos, se libertam deslumbramentos... Crava-te em mim, a cada beijo, a cada novo abraço de desejo... crava-te em mim nas tuas unhas, como não tendo dúvidas algumas... crava-te em mim, e marca teu...
ELA... TRAZIA Nos pés trazia os passos, passos corridos, descalços, sujos, cheios de terra, de lama, de pegadas deixadas por ali e por acolá que lhe fizeram perder o rumo, da vida, do ser, da existência… No peito… no peito trazia um coração, retalhado, desfeito, cansado, imperfeito, incompleto, por não querer nem saber mais amar, por ter sido seu todo o amor que se podia dar, mas que não foi rece bido… No rosto transportava a expressão de tantos sentimentos que se confundiam, e fundiam, naquilo que sentia a cada novo dia, mergulhando nas rugas que se cravavam na forma, no contorno de sua face… Nos olhos extravasavam lágrimas não choradas, por chorar, além das que foi contendo em momentos de sofrimento, que viraram arrependimento por não terem soltado as amarras que as prendiam, e assim, com o tempo, em dores no seu ser se absorviam… Na pele o toque áspero e rugoso da passagem do tempo, das noites, dos dias, em que nada nem ninguém lhe ousaria tocar, porque como que s...
Parece terrível a ideia de não haver ninguém depois - lembro-e de ter pensado há muitos anos que a minha morte não seria tão definitiva porque continuariam a viver pessoas que iriam sentir o mesmo que eu, algo assim.
ResponderEliminarMas gostei do poema.
A morte é fatal?
ResponderEliminarTriste o poema. Penso que a morte é tão só o final do caminho.
ResponderEliminarObrigado pelas vossas interpretações/comentários.
ResponderEliminarFazem sentido, na medida em que cada um interpreta o que lê ao seu modo, como o sente, e por isso são todas válidas!