NÃO SOU DAQUI Não me pertence este tempo ou a ele não quer pertencer aquele que é o meu ser, e tornou-se um tormento cada novo momento traído pelo pensamento, desfeito pelo sentimento, incapaz do esquecimento... fonte de desassossego, inspiração de desapego a que se quer agarrar o ego, como se não viesse o amanhã essa miragem de esperança vã--- Não sou, mais, daqui por não existir em mim noção de que o meu fim há muito já existiu quando se consumiu o que em mim ardeu, amor e paixão que morreu quando a este mundo vim e meu seu morreu assim numa pena sem qualquer fim, tristeza feita lágrima em mim, tornando-se essa dor ruim que me matou logo ali!
Parece terrível a ideia de não haver ninguém depois - lembro-e de ter pensado há muitos anos que a minha morte não seria tão definitiva porque continuariam a viver pessoas que iriam sentir o mesmo que eu, algo assim.
ResponderEliminarMas gostei do poema.
A morte é fatal?
ResponderEliminarTriste o poema. Penso que a morte é tão só o final do caminho.
ResponderEliminarObrigado pelas vossas interpretações/comentários.
ResponderEliminarFazem sentido, na medida em que cada um interpreta o que lê ao seu modo, como o sente, e por isso são todas válidas!